É curioso como relativizamos os nossos sistemas éticos. Roubar é muito grave, mas piratear... é que a Microsoft cobra preços estupidamente altos! E eu até comprava aquele CD, mas sabes quanto dinheiro vai realmente para o artista?
Se a pirataria é universal, há distorções morais restrictas a espaços geográficos mais bem definidos. Por exemplo, na Holanda é normal comprar bicicletas roubadas. Vai-se à estação e espera-se no mesmo lugar até ser abordado. Depois, é discutir o preço e especificar o tipo de bicicleta. Uns minutos e um cadeado partido depois, a transacção pode ser efectuada.
Na realidade, o normal é conhecer um amigo de um amigo que tem um amigo cujo amigo vende bicicletas estranhamente baratas. Não é costume pronunciar a palavra roubadas, embora todos a subentendam... Hoje, porém, um colega contou-me a forma mais original de roubar, ainda que inadvertidamente, uma bicicleta. Há uns tempos, pareceu-lhe reconhecer a bicicleta que lhe havia sido roubada um mês antes. Telefonou à polícia, que arrombou o cadeado. No caminho para casa, o meu colega apercebeu-se de que a bicicleta afinal não seria a dele. Uups...
Se a pirataria é universal, há distorções morais restrictas a espaços geográficos mais bem definidos. Por exemplo, na Holanda é normal comprar bicicletas roubadas. Vai-se à estação e espera-se no mesmo lugar até ser abordado. Depois, é discutir o preço e especificar o tipo de bicicleta. Uns minutos e um cadeado partido depois, a transacção pode ser efectuada.
Na realidade, o normal é conhecer um amigo de um amigo que tem um amigo cujo amigo vende bicicletas estranhamente baratas. Não é costume pronunciar a palavra roubadas, embora todos a subentendam... Hoje, porém, um colega contou-me a forma mais original de roubar, ainda que inadvertidamente, uma bicicleta. Há uns tempos, pareceu-lhe reconhecer a bicicleta que lhe havia sido roubada um mês antes. Telefonou à polícia, que arrombou o cadeado. No caminho para casa, o meu colega apercebeu-se de que a bicicleta afinal não seria a dele. Uups...
2 comentários:
Solução óbvia: tornar as bicicletas propriedade comum.
O meu filho do meio, Gonçalo, adopta essa atitude em relação oas chapéus de chuva: Quando está a chover, pega num que haja à mão - de quem quer que seja. Quando pára, larga-o - onde quer que esteja.
Eu não estou a brincar: com grande desepero meu, ele procedia assim; agora, continua a proceder assim - mas a companheira não se importa.
É uma miúda de Psicologia com tantos piercings que, quando bebe, a água quase sai pelos furinhos. Foi ela que me convenceu a pôr brincos. Agora insiste para que eu ponha nipple-rings ... Devo pôr?
Difíceis problemas morais ...
ZR.
Zé, não sei se já reparaste que te estás a tornar um sex-symbol deste blog, acho que o \me concorda! Nem me consigo concentrar a imaginar os teus nipple-rings! Naquele teu album de férias podías acrescentar uma dos ditos caso te decidas?! Isto começa a ficar bonito... Só outra coisa, recebes-te o meu mail com um convite?! Muitos beijos...
Tia Loira, como Tia, especialista em brincos... Um livro científico nunca custa menos de cem euros, mas se ninguém os comprar eles deixam de ser publicados. E eu preciso deles. Há casos e casos. Beijos para ti também!
\me,
beijinhos, gostei especialmente do primeiro post, obrigada! Sinto-me menos sozinha.
beijinhos
AR
(um comentário já em Madrid cheio de beijos!!)
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