Confrontada com um estudo recente que comprovou a maior incidência de problemas de saúde em Souselas, a ex-ministra do ambiente Elisa Ferreira respondeu:
É natural, durante muito tempo os tubos de exaustão libertavam muitas poeiras, mas isso resultou do fabrico do cimento sem mangas que fizessem a filtragem dessas mesmas poeiras. A co-incineração prevê filtros e um reforço de controlo sobre todas as emissões.
Ou seja, durante este tempo todo foi natural permitir-se que a população adoecesse. E a menos que se instale a co-incineração, será natural deixar tudo na mesma. A preocupação dos nossos governantes pelo bem estar dos portugueses comove-me.
4 comentários:
é mesmo comovente... vá lá no Outão escolheram uma área pouco habitada. A unica coisa perto é mesmo um hospital, de resto é "apenas" um parque natural e todos sabemos que não há melhor do que cimento para proteger as plantas. Aquela camada protectora é do melhor que há contra tudo. Aposto que daqui por uns milénios ainda lá vai haver fosseis muito bem conservados...
Eu achei piada que a certa altura da polémica colocava-se a hipótese de esquecer o Outão para proteger as plantas mas já estava bem co-incinerar às Portas de Coimbra. Afinal, não costumam passar por lá mais de 200 mil pessoas por dia.
d'antes os carros não tinham catalizador ...
Também recebemos ecos desse estudo em Leiria:
http://insustentaveleveza.blogspot.com/2006/03/maceira-doente.html
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