Como se vê tanta lucidez em tantos blogs e tanta falta dela na chamada "opinião pública", como esta nos chega pelos meios de comunicação social?
Basta ver o "prós e contras". É sempre as mesmas gentes, de cartilhas bem decoradas e sem qualquer sentido prático. Os raros convidados que percebem do assunto são sempre pessoas de fora do sistema que decide. Mas esses têm sempre pouca voz...
Não é que os portugueses sejamos burros... Temos é sempre de escolher entre tamanha falta de talento que não é o voto democrático que vai fazer milagres. O que se passa, então, para que os medíocres cheguem a políticos e quem sabe fique nas prateleiras? A "elite" pensadora como nos chega nos jornais e televisões seja um fiasco intelectual?
Veja-se o que se passa nas Associações de Estudantes das universidades. Quem concorre a presidente, sabe que ganhando terá de perder um ano de estudos. É quanto baste para que esteja já desenquadrado da ideia de estudante preocupado e responsável. Geralmente trata-se de pessoas militantes num determinado partido político, que se estão a lançar na carreira. Não serão certamente os alunos mais brilhantes nem os mais regulares. Preocupam-se em fazer cruzadas contra as propinas, esquecendo-se de aspectos mais importantes, como a qualidade do ensino. Geralmente são eleitos por uma proporção muito reduzida dos alunos (cujo desprezo pelas associações é elucidativo) e estão completamente desfasados daqueles que arrogam representar. Ficam-se com algumas ideias pela rama, como a noção de "sucesso escolar", e vão-as incorporando nos seus discursos vazios sem na realidade alguma vez chegar a aflorar a complexidade dos problemas.
Pois bem, é esta gente que mais tarde é contratada para adidos culturais, secretários de estado, etc. São estes que mais tarde chegam a Presidentes e demais cargos de chefia. São estes e os amigos destes os intelectuais ouvidos na nossa praça, que abafam as boas ideias com as suas vozes grossas ignorantes.
Falta em Portugal uma verdadeira elite organizada, que saiba impôr o bom senso. Nos entretantos, vai esta gentinha alegremente destruindo o que é de todos nós e ciclicamente culpando "o povo" por não produzir ou até não ter discernimento nas suas escolhas. E nós? Calamos e comemos.
Por quanto tempo mais?
Basta ver o "prós e contras". É sempre as mesmas gentes, de cartilhas bem decoradas e sem qualquer sentido prático. Os raros convidados que percebem do assunto são sempre pessoas de fora do sistema que decide. Mas esses têm sempre pouca voz...
Não é que os portugueses sejamos burros... Temos é sempre de escolher entre tamanha falta de talento que não é o voto democrático que vai fazer milagres. O que se passa, então, para que os medíocres cheguem a políticos e quem sabe fique nas prateleiras? A "elite" pensadora como nos chega nos jornais e televisões seja um fiasco intelectual?
Veja-se o que se passa nas Associações de Estudantes das universidades. Quem concorre a presidente, sabe que ganhando terá de perder um ano de estudos. É quanto baste para que esteja já desenquadrado da ideia de estudante preocupado e responsável. Geralmente trata-se de pessoas militantes num determinado partido político, que se estão a lançar na carreira. Não serão certamente os alunos mais brilhantes nem os mais regulares. Preocupam-se em fazer cruzadas contra as propinas, esquecendo-se de aspectos mais importantes, como a qualidade do ensino. Geralmente são eleitos por uma proporção muito reduzida dos alunos (cujo desprezo pelas associações é elucidativo) e estão completamente desfasados daqueles que arrogam representar. Ficam-se com algumas ideias pela rama, como a noção de "sucesso escolar", e vão-as incorporando nos seus discursos vazios sem na realidade alguma vez chegar a aflorar a complexidade dos problemas.
Pois bem, é esta gente que mais tarde é contratada para adidos culturais, secretários de estado, etc. São estes que mais tarde chegam a Presidentes e demais cargos de chefia. São estes e os amigos destes os intelectuais ouvidos na nossa praça, que abafam as boas ideias com as suas vozes grossas ignorantes.
Falta em Portugal uma verdadeira elite organizada, que saiba impôr o bom senso. Nos entretantos, vai esta gentinha alegremente destruindo o que é de todos nós e ciclicamente culpando "o povo" por não produzir ou até não ter discernimento nas suas escolhas. E nós? Calamos e comemos.
Por quanto tempo mais?
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