Afasto o meu corpo do dele. Interpõe-se ar frio. Olha para mim, suplicante, não quer a separação. Com um sorriso maroto coloco as mãos bem abertas no peito dele. Impeço que se aproxime. Empurro progressivamente até ele perder o sorriso e cair no sofá.
Faço uma careta, mostro a ponta da língua por entre os dentes. Sento-me de encontro a ele, com uma perna a separar as dele. Agarra-me a cabeça e puxa-ma para baixo. Fecho os olhos e deixo-o explorar-me a boca. Apoio-me com uma mão enquanto com a outra lhe sinto o peito.
O cheiro dele, o calor dele, a intensidade. Perdi a razão. É loucura. Absorvo ar com fúria enquanto lhe arranco a t-shirt. Sinto-lhe o odor. Sento-me-lhe ao colo, levanto os braços, despe-me. Endireito-me e arranho-lhe o peito com um sorriso. Uma festinha na cara, mordo-lhe o pescoço, sinto-lhe a respiração.
Não sei que faço, onde acaba o meu corpo e começa o dele. É uma luta, quero-o respirar, sentir, comer. Que me magoe, que me dê prazer. Mordo-lhe o peito, lambo os mamilos, afasto-o, abraço, nada chega. Chupo-lhe os lábios, toco-o entre as pernas, nenhuma posição serve, urge mais. Beijo, toco, sinto, cheiro, deixo-o fazer tudo o que quer. Estou insaciável... Ouço um "amo-te".
Sorrio felicidade imensa. A fúria animal é afinal amor.
(o resto do relato fica para a vossa imaginação... Isto é um blog para quase toda a família)
19.12.05
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